A nudez III

Abaixei para ver o que tinha o homem, o que doía? Quando percebi, pessoas se amontoavam, apontavam, murmuravam. Chamem uma ambulância!, gritei, chamem! Ele se agarrava ao meu braço e dizia "não me deixe morrer, não me deixe". Eu conversava, e conversava com aquele homem desesperado. As pessoas se dispersaram. Me desatei dos nós dos dedos do homem trêmulo quando ouvi a ambulância chegar. Levantei, bati a roupa e segui em direção do bar. Porém, já eram dez da noite.