Acredito que amizade é como uma sementinha. Parece um clichezinho, e sempre digo que o mundo é um imenso trem de clichês, um clichê atrás do outro. Mas continuo: essa sementinha deve ser regada, se não diariamente, muitas vezes durante sua existência.
Por um longo período da minha vida eu desaprendi essa lição tão básica de biologia e de vida: se não regar, seca, morre. Ela continua a existir, não desaparece. Mas não cresce, estaciona, fica paradinha, esturricada e para que viva novamente, só reza brava. Diferente do ser vivo, o organismo amizade pode ser ressucitado, porém nunca será aquelas coisas...
Há amizades cactos, que a gente precisa regar pouco e elas crescem mesmo assim, fortes e bonitas. Essas são as mais sinceras, pois não há a necessidade do contato direto, ininterrupto e incessante. Se tiver, claro, viverão da mesma forma. Mas essas são amizades que foram plantadas tão fundo no coração que dificilmente vão morrer por falta de alimento.
Outras amizades são violetinhas, lírios, que precisam de cuidados, são de cristal. Não que não sejam verdadeiras, mas costumam ser mais efêmeras, duram um tempo e infelizmente murcham. Isso não significa que naquele tempo elas não tenham sido belas, vivas e sinceras. Porém são missões cumpridas, rumos diferentes tomados, motivos diversos que fazem as pessoas se afastarem. E a plantinha definha...
Dou graças aos céus de ter um belo jardim. Que me alimenta mais do que eu o alimento, que me ajuda mais do que eu o ajudo. Eu faço o possível para estar presente, para dar o de melhor. Peço desculpas se não consigo dar o meu melhor a todas as plantinhas que vivem no meu jardim da amizade. Se falto com alguns, é por que outros precisam mais de água, fortificantes... e como bons cactos, sempre entenderão essa necessidade maior de alguns.
Amo esse jardim, sem ele não fico. É por ele que minha paisagem fica mais bela, a cada dia.
Por um longo período da minha vida eu desaprendi essa lição tão básica de biologia e de vida: se não regar, seca, morre. Ela continua a existir, não desaparece. Mas não cresce, estaciona, fica paradinha, esturricada e para que viva novamente, só reza brava. Diferente do ser vivo, o organismo amizade pode ser ressucitado, porém nunca será aquelas coisas...
Há amizades cactos, que a gente precisa regar pouco e elas crescem mesmo assim, fortes e bonitas. Essas são as mais sinceras, pois não há a necessidade do contato direto, ininterrupto e incessante. Se tiver, claro, viverão da mesma forma. Mas essas são amizades que foram plantadas tão fundo no coração que dificilmente vão morrer por falta de alimento.
Outras amizades são violetinhas, lírios, que precisam de cuidados, são de cristal. Não que não sejam verdadeiras, mas costumam ser mais efêmeras, duram um tempo e infelizmente murcham. Isso não significa que naquele tempo elas não tenham sido belas, vivas e sinceras. Porém são missões cumpridas, rumos diferentes tomados, motivos diversos que fazem as pessoas se afastarem. E a plantinha definha...
Dou graças aos céus de ter um belo jardim. Que me alimenta mais do que eu o alimento, que me ajuda mais do que eu o ajudo. Eu faço o possível para estar presente, para dar o de melhor. Peço desculpas se não consigo dar o meu melhor a todas as plantinhas que vivem no meu jardim da amizade. Se falto com alguns, é por que outros precisam mais de água, fortificantes... e como bons cactos, sempre entenderão essa necessidade maior de alguns.
Amo esse jardim, sem ele não fico. É por ele que minha paisagem fica mais bela, a cada dia.
Um beijão a todos os meus amigos.
PS.: Não, hoje não é o dia do amigo. É apenas um dia qualquer, dentre todos os dias que vocês são muito importantes pra mim.