Keine Lust auf schlechte Laune [sem paciência para mal-humor] - Mannigruber.de
Mal-humorado têm sido as palavras de ordem nesses últimos dias.
E quem me conhece sabe que de mal-humorado nada tenho. Sou às vezes até insuportável de tão otimista e bem humorado. Porém esses dias tenho fraquejado e meu humor oscila entre o felizinho e o carrancudo numa velocidade tremenda. Algumas coisas (e pessoas) ainda conseguem fazer com que o bom humor volte e me apazigüe. Entretanto, o mau-humor tá rondando meus pensamentos.
É horário de verão, é acordar "mais cedo", compromissos mil, trabalho. Gente do trabalho que não tá ajudando muito, tá mais é atrapalhando. Trânsito caótico, tempo quente, abafado. As ruas de São Paulo mais parecem saunas a céu aberto, mais estufas do que ruas. Dentro de qualquer lugar está mais refrescante que fora e isso me incomoda muito. A ameaça de chuva que não chove logo também me irrita, pois carrego guarda-chuva, casaco e afins para não cair sequer uma gota. Ultimamente a única gota que caiu na minha cabeça foi um jato, explicado no post de 16.10.07 abaixo. E não foi agradável.
Cassete, tô parecendo um velho reclamão.
Inferno astral, é o que dizem. Reza a lenda que os dias que antecedem o próprio aniversário são provações para ver se você consegue chegar até ele ileso. Lenda besta essa, para que tudo isso? Vou virar turco, eles não comemoram aniversários, portanto não existe inferno astral. Simples assim...
Mau humor. Credo.
Por isso penso incansavelmente no fim de semana. Nos olhos verdes. No cochilo após o almoço, com afagos tão gostosos que me embrulham e enviam ao mundo dos sonhos sem escala. No jantar feito com tanto carinho por mim para que a boca tão gostosa de beijar se encha d'água antes de experimentar o tempero. No companheirismo nunca antes provado, no café na cama bem preparado, na cumplicidade e do amor doado.
Nossa... acho que não sei do que estou reclamando.