Muitas vezes me encontro assim, de frente para o branco da tela, vazio.
Então lembro dos seus olhos verdes, do seu carinho e do seu respeito.
Do seu jeito sério de tratar a vida, do seu jeito meio casmurro.
E também dos cafunés à toa no meio da tarde de sábado, quente tarde, de preguiça.
E algo surge tímido entre os neurônios preguiçosos,
É seu sorriso, de boca grande que me deixa cada vez mais apaixonado.
Da sua gargalhada entre as páginas daquele livro,
que me acordam no meio da noite, feliz por você estar ao meu lado.
O branco da tela preenchido pela lagoa cristalina de seus olhos.
Quando lembro o quanto de tudo você me deu em tão pouco tempo,
De todo o tempo que você me dá quando ao meu lado está,
De quanto sinto sua falta durante a semana que mais parece um mês
Vejo que esse vazio não existe desde que te conheci.
Que há muito mais cor na minha vida com você ao meu lado.
E esse punhado de clichês serve para dizer o quanto sinto sua falta.
O quanto quero você, aqui, ao meu lado.