- Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)
Agora sim, vou poder me dedicar mais à poesia. Nunca fui adepto nem leitor ferrenho de poemas, como inclusive vejo e invejo em algumas pessoas. A trivialidade e o cotidiano (expressos em especial pelas crônicas) são o meu porto seguro, diferente da poesia, por vezes hermética e parametrizada. Na contramão, o meu adorado Manuel Bandeira, que conseguia retirar do cotidiano (de notícias de jornal, pequenas vivências e experiências) a lírica, o verso.
Ontem, na primeira aula do Prof. Nelson Oliveira, pude ver que a poesia pode me trazer mais subsídios à prosa do que eu imagino e ser também um instrumento de expressão do qual eu me utilizo tão pouco.
Além do vislumbre de um semestre deveras produtivo, ingressaram no curso quatro novos alunos com características diversas e marcantes. Vão nos ajudar nessa jornada, bem como vão beber das fontes às quais já fomos apresentados. Um deles, devo mencionar, chegou ao curso por este humilde bloguinho: o Júlio, do blog Animus Vivendi. O que me causou bastante surpresa e alegria, quando ao fim da aula ele revelou: "Eu te conheço, mas você não sabe quem sou eu".
Essa blogosfera é do tamanho de uma unha, não é mesmo?