
Hoje é possível ser o que a revista The Economist chama de nômade. Não, não são os beduínos com roupas tresloucadas vagando por um deserto real, mas pessoas que, equipadas com tecnologias diversas, consegue trabalhar, se divertir e ter contato com todas as pessoas num clique. Vida de sonho? Está mais próximo do que se imagina...
A matéria apresenta diversos casos de pessoas que simplesmente largaram tudo para ter uma vida de nômade ou que já nasceram profissionalmente desse jeito. Advogados cada vez mais livram-se das mesas imponentes e as trocam pela praia mais próxima, arquitetas criam suas obras em parques e escritores se enfiam em cafés para trabalhar arduamente nos seus livros. A idéia da mobilidade não é apenas estar em trânsito, mas estar confortável com os horários, dias e compromissos, não ter as amarras de horário comercial e poder se locomover em horários mais tranqüilos. Hoje ainda não é acessível para todos, mas em breve as empresas acordarão para o tempo e o dinheiro que perdem obrigando funcionários a se enfiar no trânsito caótico das grandes metrópoles para chegar ao escritório e, trancafiado defronte a uma mesa, executar um trabalho que poderiam fazer tranqüilamente em qualquer lugar, menos ali.
Longe dos cabos a gente sobrevive muito bem, obrigado. Ao nos livrarmos do cabeamento escravizador, podemos dar um passo rumo ao nosso próprio bem estar. Pense nisso.
PS1.: Para quem quiser ler a matéria, é só clicar aqui.
PS2.: No momento estou num café, curtindo essa tal mobilidade.