Já começo o post com um aviso, ou melhor, uma intimação: não deixe de assistir, de maneira nenhuma, O escafandro e a borboleta (Le scaphandre et le papillon, França/EUA), do diretor Julien Schnabel. Numa história verídica, aparentemente simples de superação está escondida a luta não apenas pelo sobreviver, mas pelo viver além do que o destino nos permite.
Após um derrame, Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da revista Elle, tem todo o seu corpo paralisado, exceto pelo seu olho esquerdo. Uma junta médica o examina e percebe seu caso raríssimo: ele não se movimenta, mas seu cérebro funciona perfeitamente. Com a ajuda da Dr. Henriette (Marie Josée-Croze), ele desenvolve uma maneira de se comunicar apenas com piscares do olho esquerdo. Depois de muita descrença em seu futuro ele percebe que sua imaginação tem mais força que seu triste destino e começa a registrar suas memórias em livro, de maneira surpreendente.
Com uma sensibilidade imensa e o trabalho magnífico dos atores (palmas especiais a Max von Sydow, que intepreta o pai de Jean-Dominique), O escafandro e a borboleta é um daqueles belos filmes que ficam na memória para todos o sempre. Enfim, uma obra.
Vale a pena!
Trailer do filme: