Balada diferente


Pois então, acabou-se a Balada Literária, evento anual orquestrado, realizado, difundido e concretizado pelo já conhecido "Joãozinho 30 da Literatura", Marcelino Freire. Da balada em si, só comparecer no domingo na Livraria da Vila (na Madalena) para ver a sempre linda Lygia Fagundes Telles, uma discussão sobre literatura e fomento e depois, no espaço b_arco Lira Neto [biógrafo da Maysa] e Fernando Morais [biógrafo que dispensa apresentação] batendo um delicioso papo. Não deu pra ficar para as Porcas Borboletas, mas mesmo assim foi divertidíssimo, pois também encontrei o engraçadíssimo Sidney Rocha, autor de Matriuska (livro do qual falarei em breve aqui). E ontem teve a Ressaca Literária, evento que sempre ocorre dias depois da Balada, os dias em que há um fechamento e uma personalidade bate um papo com o anfitrião da Balada. Ontem, Italo Moriconi, responsável pela coletânea Os Cem Melhores Contos do Século, bateu esse papo com o Marcelino, explicando como foi o processo de escolha desses contos, como hoje ele é conhecido por essa antologia e o que a literatura brasileiro hoje precisa. Um dos pontos levantados pelo Marcelino foi que o livro organizado por Moriconi deu um impulso grande ao conto, gênero que no Brasil, na época de seu lançamento (ano 2000), estava bastante esquecido pelo público. Tirando o fato de algumas pessoas da plateia tentarem brilhar mais que o entrevistado, a primeira Ressaca Literária desse ano foi uma delícia, ainda mais estando ao lado de três queridos: Nanete Neves, Laura Fuentes e Claudio Brittes. E domingão tem mais: Rodrigo Lacerda conversa às 17h00 com João Ubaldo Ribeiro no SESC Pinheiros, na última ressaca da Balada Literária. Depois disso, só em 2010, na próxima Balada.

PS.: Vou tentar achar o endereço do Flickr da Balada e ponho aqui em breve.