A nudez VI

Derblablado, gritei babando sangue e algo parecido com um naco da minha língua. Percebi que não conseguia falar, o créc-créc dos dentes me incomodava. Cuspi, cuspi de novo, pedi desculpas e voltei a cuspir. Vi pela janela daquele sobrado o delegado e dois policiais que gargalhavam com mulheres em roupas sumárias no colo. Vi que não podia chamar a polícia. O leão-de-chácara sorria, cínico, e disse para eu ir embora.