No sábado, tudo correndo as mil maravilhas, e eis que surge o primeiro sinal do atípico: recebo do Leandro, do GaeGaeGae pelo correio um presente muito especial, especialíssimo, tão especial que não consigo nomeá-lo aqui, apenas com alguns adjetivos: picante, engraçado e útil. Pensem o que quiserem, esse segredo está guardado.
Cansado do dia todo de mudança, com muita correria, mas muita risada também, volto para casa descansar. Muito bem acompanhado, claro. E descanso o sono dos justos, interrompido pela diversão dos tão justos quanto, se é que vocês me entendem.
Domingo, véspera do dia D. Um dia gostoso, ensolarado aqui na capital paulistana. Resolvo me permitir preguiçar nesse dia, acordo às 13h00, como pastel de feira com caldo-de-cana, volto ao lar, sem vontade de sair. Muito bem acompanhado, claro. Depois do pastel de feira, tiro a soneca dos quase justos, pois estava preguiçando e, em seguida, mais diversão de quase justos, e vocês já entenderam, claro. E começa uma pressa de sair de casa que eu não entendo. Não da minha parte, que queria mesmo era ficar na toca. E vamos, e vamos, fomos. Feirinha do Center 3 (uma feirinha de artesanato e afins que tem em um shopping aqui perto), Livraria Cultura, encontro "casual" com as amigas Patrícia e Karla, e de repente:
- Ai, estou com dor de barriga. E muita. - diz a Patrícia.
- E agora? - diz Karla.
Eu, de pronto:
- Ué, vai lá em casa, se alivia e depois vai para casa.
- É mesmo, estamos aqui perto - diz o amigo Tiago, que também estava presente.
Pegamos o carro. A amiga suava frio, branca. Loucuras no trânsito, você tá melhor? tô sim. ah, então tá, mas vamos rápido. Papos rápidos, chegamos no prédio. Subimos quietos, eu já com tudo planejado na cabeça: entramos, indico o banheiro para a amiga, faço um café, tomamos um café enquanto esperamos a amiga desarranjada. Viro a chave. Abro a porta...
Na mesa de jantar aberta pratinhos com salgados e minhas miniaturas e brinquedos espalhados. No biombo que divide a sala de jantar da sala de estar uma penca de bexigas. Não estava entendendo nada. Quando saem do meu quarto vários malucos gritando "Parabéééns!".
Quase tive um treco. Todos rindo da minha cara de espanto, Rita chorou de rir. Roberta e Tiago há pelo menos um mês ensaiavam todos os passos do meu primeiro aniversário surpresa. Marcos, Pedrinho, David, Diego, Rodrigo e Hilton (este último levemente atrasado) completaram o coro de parabéns e o meu sorriso de felicidade em seguida. Nessa festa ainda participaram várias outras pessoas, não de corpo presente, mas virtualmente ou em pensamento, como a Melissa, Bel e Camila, Clebs, do Tudo Mundo, Flávia do Cotidianidades Erika do Ôncoto e muitas outras pessoas tão importantes e queridas da minha vida. Foram cúmplices e companheiros dessa farra que foi a véspera do meu aniversário e, superstição bem longe de nós, foi uma comemoração de aniversário mais do que autêntica.
E hoje? Parabéns ao chegar ao escritório, bolo e presente. Quero mais o quê da vida?
Obrigado mesmo queridos, muito obrigado. O mundo é cada vez mais colorido com vocês ao meu lado.
PS.: Arianna, a segunda a me dar parabéns, não esqueci de ti. E você está aqui, sempre...