Post despretensioso, colhido de papos no MSN.
Sim, pois acredito nisso e isso não é ruim... se você entende morno como morto sim... mas eu entendo morno como algo constante, que não é arrebatador... o que é arrebatador é a paixão, que acaba, que se dissolve quando o arrebatamento se vira contra nós e vira também raiva, ódio...
O amor não, ele é tênue, ele é leve, ele preenche sem fazer estardalhaço...
Ele não queima, ele aquece... ele acaricia, não machuca...
Se machucar, se queimar, se doer, não é amor... é maldade.
Se as pessoas acreditam que amor é isso, arrebatamento, loucura, fervor, eu acredito ao contrário. Talvez eu esteja errado, mas para mim amor é sentir frio na barriga, mas não ter vontade de se matar por isso...
Uma amiga disse que sua avó fez bodas de diamante e disse que amar é fazer mingau: uma coisa boba, simples, mas que demonstra carinho e cuidado sem dizer palavra alguma. é nutrir o outro com o temos de melhor e vice-versa!
E tem coisa mais gostosinha que mingau quentinho no colo para saborear naquele dia de indisposição? Pois o amor é esse bálsamos que reconforta. Não o espinho que inquieta.
Por isso amar é esse paradoxo: tão simples que as pessoas complicam tudo.