Ontem fui assistir Persépolis (França, EUA, 2007), desenho animado da autobiografia romanceada de Marjane Satrapi, menina iraniana que vivencia de perto as invasões e trocas de governo no Irã dos anos 70 em diante. O registro de sua história em quadrinhos teve início em 2002, na França e, apesar do gênero pouco popular entre os adultos, fez enorme sucesso e começou a ser traduzido em diversos idiomas, inclusive para o português. De qualquer forma, Persépolis ainda ficou relegado aos leitores aficcionados em quadrinhos ou àqueles que ficavam sabendo da história deliciosa da menina. Foi aí que, na tentativa de popularizar o título, Marjane e o diretor Vincent Paronnaud transformaram a trama nesse filme de uma beleza que há muito não via em um desenho animado, com a singeleza e a simplicidade do traço no papel.
Porém, Marjane não transformou sua história numa grande fantasia à la Disney. Muito pelo contrário, seu longa animado é quase todo feito em preto-e-branco, em animação 2D, o que deixa, na minha opinião, a história mais gostosa de se ver. A pequena e contestadora Marjane, que se acredita a próxima profetiza islãmica, a adolescente Marjane, que se encontra com a cultura ocidental e é apoiada pelos seus pais a ser livre e a adulta Marjane, uma estrangeira em seu próprio país. Parecem temas batidos? Pois confira Persépolis para sentir o quanto esse assunto ainda tem para nos dar.
PS.: Agora vou ler o livro Persépolis (Cia. das Letras, trad. de Paulo Werneck), pois, de acordo com o amigo Tiago, é tão ou mais imperdível que o filme. Veja o trailer:
Porém, Marjane não transformou sua história numa grande fantasia à la Disney. Muito pelo contrário, seu longa animado é quase todo feito em preto-e-branco, em animação 2D, o que deixa, na minha opinião, a história mais gostosa de se ver. A pequena e contestadora Marjane, que se acredita a próxima profetiza islãmica, a adolescente Marjane, que se encontra com a cultura ocidental e é apoiada pelos seus pais a ser livre e a adulta Marjane, uma estrangeira em seu próprio país. Parecem temas batidos? Pois confira Persépolis para sentir o quanto esse assunto ainda tem para nos dar.
PS.: Agora vou ler o livro Persépolis (Cia. das Letras, trad. de Paulo Werneck), pois, de acordo com o amigo Tiago, é tão ou mais imperdível que o filme. Veja o trailer: