Gerson chega ao escritório, trabalha suas 8 horas diárias, entre um cafezinho e outro bate um papo com os colegas, fala de futebol, cinema, televisão. A rotina de milhões de pessoas em todos os lugares, cada qual na sua cadeira, no seu balcão, frente a um cliente.
Gerson almoça todos os dias em casa. Comida quentinha, feita com carinho de quem ama.
Gerson volta para casa feliz. Traz presentinho para agradar quem ama.
Gerson tem problemas, contas a pagar. Gerson ajuda as pessoas, participa de programas sociais, faz sua parte o quanto pode. Leva trabalho para casa.
Gerson vai ao teatro, chora com a emoção dos atores. Gerson ri e ensina os pequenos a ser gente, a entender o outro, a enxergar o mundo diferente.
Gerson não se considera especial. Mas é visto como tal. Olhares preconceituosos, sempre.
Gerson chega em casa e beija Marcos, com carinho. É aquele a quem ama. E se entristece ao pensar que o mundo ainda não viu que o amor ainda move a humanidade. Seja ele qual for.
Gerson almoça todos os dias em casa. Comida quentinha, feita com carinho de quem ama.
Gerson volta para casa feliz. Traz presentinho para agradar quem ama.
Gerson tem problemas, contas a pagar. Gerson ajuda as pessoas, participa de programas sociais, faz sua parte o quanto pode. Leva trabalho para casa.
Gerson vai ao teatro, chora com a emoção dos atores. Gerson ri e ensina os pequenos a ser gente, a entender o outro, a enxergar o mundo diferente.
Gerson não se considera especial. Mas é visto como tal. Olhares preconceituosos, sempre.
Gerson chega em casa e beija Marcos, com carinho. É aquele a quem ama. E se entristece ao pensar que o mundo ainda não viu que o amor ainda move a humanidade. Seja ele qual for.
(Publicado em Letras e Vozes.)