Os bebês nunca mais serão os mesmos

moleira A querida amiga Cris Rogerio me deu há uns dias uma dica de uma moça da qual já tinha ouvido falar: Índigo, pseudônimo de Ana Ayer, paulista de Campinas e uma escritora de mão cheia. No sábado, num rápido passeio à Livraria Martins Fontes, resolvi perguntar se eles tinham "A maldição da moleira" (Ed. Girafinha, R$25,00) e, quando recebi o livro roxinho nas mãos, comecei a folheá-lo e ler. Não tive dúvidas nas primeiras 5 páginas e resolvi comprá-lo antes de dar um vexame no meio da livraria, numa síncope de riso descontrolado.

A história, ilustrada pela artista Alê Abreu, conta de forma hilária a incrível tomada de consciência de um bebê quando ocorre um fato inusitado com ele. A partir desse "evento", esse bebezinho pequenino começa a perceber o mundo de forma diferente dos outros bebês que, como ele, são "molengos" e tem "todos a mesma cara". De forma divertida e verdadeira, Índigo transforma o mundo infantil que vemos como "bonitinho" e "fofo" num mundo de desafios constantes, acontecimentos alucinados e fantasias recheadas de medos e receios de alguém que acaba de aterrisar no mundo. Pelas tantas risadas que dei durante o livro inteiro, recomendo!