A alma não tem cor


Hoje, 20 de novembro, é dia de comemorar! Ao menos tentar, apesar dos pesares, sorrir. Temos hoje um dia da consciência negra, um dia no qual a visibilidade do negro se acentua. Porém ainda não há um dia da justiça para o negro, um dia sem preconceito racial, um dia sem limites interraciais e isso é o que impede a geral de comemorar feliz da vida um mundo mais justo. 

Agora temos Barack, mas ainda há a Ku-Klux-Klan atrás dele e de tantos outros negros, fazendo vítimas atrás de vítimas nos Estados Unidos. Temos a ridícula manifestação neonazista aqui no Brasil, com pardos e quiçá negros manipulados por um grupo que na verdade quer mais é exterminá-los. E de pensar que o conceito de eugenia vem da raça mais pura do planeta, ou a raça original, que é a negra. 

Uma boa pedida para esse dia é o filme Olhos Azuis (Blue Eyed, 1996). Jane Elliot, professora americana, retoma uma polêmica experiência feita nos anos de 1960 (Blue Eyed/Brown Eyed Exercise), no que o objetivo é fazer com que os brancos sintam, na própria pele, todo o sofrimento provocado pelo preconceito racial. Porém, em vez de crianças, ela aplica o exercício em jovens universitários que têm as mais diversas reações. 

Vejam um trechinho do filme aqui:
 















Obrigado, Vitor, meu irmão, por me mostrar esse filme tão verdadeiro e tocante.