Acabo de assistir o filme O Leitor (The Reader, EUA/Alemanha, 2008), com a vencedora do Oscar de melhor atriz Kate Winslet (a chatinha Rose de Titanic). Esse fato, ser ganhadora do Oscar, não teria relevância alguma se Kate não tivesse realmente merecido esse prêmio, ou qualquer outro prêmio, pela sua bela atuação. Oscar, como todos sabem, é um prêmio comercial, mas tem dado sinais de mudança, premiando filmes alternativos e atuações heterodoxas. Esse é mais uma prova de que as coisas mudam aos poucos e a crítica começa a acordar para o que realmente é bom.
O enredo, a primeira vista, é simples: a mulher mais velha, o menino que se apaixona, descobertas de sexo e... leitura. Na Alemanha pós Segunda Guerra Michael Berg (David Kross, foto) se apaixonada pela cobradora de bonde Hanna Schmitz (Kate Winstlet) durante um verão. Anos depois, ao cursar Direito, Michael reencontra seu passado num tribunal de crimes de guerra.
O diretor Stephen Daldry é tão delicado para tratar do assunto amor quanto o é para mexer nas cinzas do nazismo, trazendo discussões éticas muito pertinentes. O livro é baseado no romance homônimo de Bernhard Schlink (editado no Brasil pela Record, com tradução de Pedro Süssekind), um sucesso de vendas na Alemanha. Vale a pena!
O diretor Stephen Daldry é tão delicado para tratar do assunto amor quanto o é para mexer nas cinzas do nazismo, trazendo discussões éticas muito pertinentes. O livro é baseado no romance homônimo de Bernhard Schlink (editado no Brasil pela Record, com tradução de Pedro Süssekind), um sucesso de vendas na Alemanha. Vale a pena!